domingo, 25 de maio de 2008

Filme - Speed Racer

Nome: Simone Valente Gonçalves
RA.: 04104649
Design Digital - NA8


Speed Racer é o nome de um anime dos anos 60, criado pelo japonês Tatsuo Yoshida sobre corridas de automóveis. O anime conta a história de um jovem e audaz piloto de corrida, que dirige o carro Mach 5, criado por seu pai (Pops Racer) e vive diversas aventuras dentro e fora das corridas. O menino representa a cultura típica dos anos 60, sendo que seu cabelo parece o do cantor, Elvis Presley e suas aventuras, segundo um artigo publicado no site do Estadão, lembram a ambientação dos filmes de James Bond. Quatro décadas depois de sua criação e grande sucesso, Speed Racer volta a cena, como um filme de ação ambientado com ares de desenho, caracterizado por suas cores brilhantes, resistência às leis da física e noções de bem e mal que vão além das aparências.
O começo do filme é um flashback e mostra a infância de Speed e seu relacionamento com seu irmão mais velho, Rex. Também é mostrado a morte de Rex em um corrida há anos, e como esse evento mudou a vida de Speed e de sua família. A parir daí, é narrado o rumo que toma a vida de Speed e como tornou-se um dos melhores corredores já vistos, recebendo, inclusive, um convite de patrocínio de uma das maiores empresas automobilísticas. Ao rejeitar esta proposta, contudo, Speed percebe a sujeira e crueldade do mundo em que está entrando.
O filme é simplesmente fantástico, um dos melhores que já vi. Não só pela história, que além de trazer lições sobre o caráter humano, é hilário, mas também pelos recursos tecnológicos utilizados. Apesar de ser uma adaptação de um desenho animado para as telas de cinema, o filme não segue a linha de filmes como "Sin City" e a atual produção de "Spirit", em que a linguagem da HQ é reproduzida e adaptada para as telas widescreen. Em Speed Race os cenários parecem, muito mais, telas de jogos de videogame, como Mario Kart; não só as corridas, mas também as casas, ruas e carros da cidade. As pistas se parecem com montanhas-russas, às vezes com uma pista de skate, e os carros enfrentam obstáculos e fazem giros impossíveis. A maioria deles é equipado com utensílios de defesa e de ataque. Dá pra imaginar como deve ser estranho interpretar em um filme desses, em que praticamente tudo é criado por computadores.
O figurino segue a temática do cenário, roubas bem coloridas, sendo que as peças tendem a contrastar-se, não só entre elas, mas entre o cenário.
Uma técnica que eles conservaram do desenho animado, é a transição de quadros através da transposição de cenas, geralmente utilizado quando os vilões estão conspirando.

Um comentário:

blog super mais ou menos disse...

pelas duas atividades, creditei 6 horas.